Já pensou em acelerar uma Naked com 184 cv de potência e “modestos” 14,89 kgfm de torque? Conheça a Suzuki B-King, a Big Naked mais forte do mundo.
A B-King 1300 foi apresentada no Salão Duas Rodas de Tóquio em 2001, mas só se tornou realidade em 2007. Com seu design extravagante, que parece ter saído de um filme de ficção científica. Gostando ou não, seu design futurista chama a atenção de todos que estão ao redor, principalmente pelas enormes saídas do escapamento.
Além do design bastante diferenciado, o motor da Suzuki B-King é o seu grande destaque. O enorme propulsor de quatro cilindros em linha e exagerados 1.340 cc que equipa a B-King é o mesmo da última geração da superesportiva Suzuki GSX 1300R Hayabusa, uma das motos mais velozes do mundo. E o que isso significa? Que tem força de sobra para te fazer escorregar no banco numa retomada de velocidade independente da marcha que esteja.
E para fazer da B-King uma moto apta a rodar em ruas e estradas, a Suzuki desenvolveu um moderno quadro de dupla trave em alumínio. Nas suspensões, garfo telescópico invertido (upside-down) na dianteira e um monoamortecedor fixado por links na balança traseira, ambos da marca Kayaba e totalmente ajustáveis. Um conjunto ciclístico digno de uma superesportiva.
Alguns itens merecem destaque por apresentar um toque de tecnologia, com destaque para o modo de pilotagem, que permite a escolha de um, entre dois modos (A e B) de acordo com a preferência ou necessidade do piloto.
No modo “A”, você tem toda a potência dos mais de 180 cavalos entregues uma forma espetacular, com uma rápida resposta do acelerador. Já o modo “B” fornece uma menor potência, porém de uma forma suave, perfeito para dias chuvosos ou que o asfalto ainda não tenha secado, vale também para pistas com curvas muito sinuosas onde a resposta do acelerador nas saídas de curvas deve ser bem dosada.
Se há muita potência e torque, também é preciso um conjunto de freios mais do que eficiente. A Suzuki instalou na B-King dois discos flutuantes de 310 mm de diâmetro na dianteira, mordidos por pinças radiais de quatro pistões opostos da marca Nissin e na roda traseira, uma pinça simples segura um disco de 265 mm.
Apesar da ausência do sistema de freios ABS, possui itens de série como modo de pilotagem e indicador de marcha, que são os seus diferenciais tecnológicos.
Aprovada? Então se ligue na fórmula:
Motor: 4 cilindros em linha com 16 válvulas, DOHC, 4 tempos, com refrigeração líquida
Capacidade cúbica: 1.340 cm³
Potência máxima: 184 cv a 9.500 rpm
Torque máximo: 14,89 kgfm a 7.200 rpm
Câmbio: 6 velocidades
Transmissão: Corrente
Diâmetro x Curso: 81,0 x 65,0 mm
Alimentação: Injeção Eletrônica
Sistema de partida: Elétrica
Quadro: Dupla Trave em alumínio
Suspensão dianteira: Telescópica invertida de amortecimento hidráulico, com 120 mm de curso, mola helicoidal com ajuste de pré-carga da mola, ajustes de forças de retorno e compressão
Suspensão traseira: Balança articulada, tipo link de monoamortecimento hidráulico, com 137 mm de curso, mola helicoidal, com ajuste de pré-carga, ajustes de forças de retorno e compressão.
Freio dianteiro: Duplo disco flutuante e ventilado, com diâmetro de 310 mm, mordido por pinça de quatro pistões opostos de montagem radical
Freio traseiro: Disco ventilado, com diâmetro de 260 mm, mordido por pinça deslizante de um pistão
Peso: 225 kg
Pneu dianteiro: 120/70ZR17M/C (58W), sem câmara
Pneu traseiro: 190/50ZR17M/C (73W), sem câmara
Capacidade do tanque: 16,5 litros
Cores: Preta, Branca e Cinza
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