A marca japonesa apresentou ao
público a nova Z1000 no
Salão de Motos de Milão (Itália) ao final de 2013. Segundo a Kawasaki, o
projeto (assim como o da Z800) segue o conceito “Sugomi” – expressão que
significa “energia que inspira temor e impõe respeito”. A ideia da marca é
dar um ar mais feroz às supernakeds, associando-as aos grandes felinos.
A nova Z1000 está mais potente, com 142 cv (contra
138 cv da versão anterior), mas continua com o mesmo torque máximo, de 11,3 kgfm
a 7.500 rpm. Além desse pequeno, mas significativo aumento de potência, a
resposta à aceleração também ficou bem mais rápida, graças a uma caixa de
câmbio com relação mais curta. Isso ajudará a manter a motocicleta em rotações
medianas na estrada. Outra mudança foi o aumento na capacidade do tanque de
combustível, de 15 para 17 litros.
Apesar de toda a potência, é no seu design que se percebe a escolha da Kawasaki por essa linha bem agressiva. O conjunto óptico dianteiro possui quatro lâmpadas de LED e as carenagens laterais e traseiras ficaram bem mais compactas. E, assim como na Z1000 anterior, a disposição do largo guidão em alumínio e das pedaleiras colocam o piloto em uma “posição de ataque”.
Em relação ao poder de frenagem, a Kawasaki
optou por um conjunto similar ao utilizado nas superesportivas da família
Ninja, com freios que atuam separadamente e contam com o auxílio do sistema
ABS. As rodas também foram construídas ao estilo superesportivo, possuindo seis
pontas e sendo calçadas com pneus radiais.
O painel de instrumentos ficou todo digital,
mostrando as informações de velocímetro, tacômetro, hodômetro e marcador de
combustível em um visor de LCD.
Agora, acreditem: a Kawasaki informou que não
há previsão de venda da nova Z1000 no Brasil. É isso mesmo! Como pode uma coisa
dessas? O Brasil é um dos países que mais comercializa nakeds
de alta cilindrada e a "dona" Kawasaki ainda não decidiu se traz ou não essa moto maravilhosa. Mas pelo
menos ainda podemos ter esperança, ao contrário da Z250.
Vamos às principais especificações divulgadas
pela marca? Então confira:
Preço: $ 11.999,00 nos EUA (R$ 27.900 sem
impostos)
Motor: quatro cilindros em linha, DOHC, 16v,
1.043 cm³, com refrigeração líquida
Potência: 142 cv a 10.000 rpm
Torque: 11,3 kgfm a 7.500 rpm
Câmbio: seis marchas
Alimentação: injeção eletrônica
Dimensões: 2.045 mm x 790 mm x 1.435 mm
Peso: 220 kg
Tanque: 17 litros
A Z1000 é daquelas motos que a cada saída de semáforo aguçam o apetite de piloto e despertam a vontade de dar uma torcida a mais no punho, nem que seja apenas para sentir o empuxo do motor de quatro cilindros em linha, refrigeração líquida, 16 válvulas. São 11,2 mkgf de torque (disponíveis na totalidade aos 7800 rpm) e 138 cv (a 9600 rpm) de potência máxima. Com 218 kg de peso em ordem de marcha, a sensação é de uma largada de GP – com a frente da moto decolando a cada troca de marcha.
ResponderExcluirA relação de câmbio é levemente curta e acentua essa tendência, deixando suas respostas bem mais ariscas e as retomadas, rápidas em qualquer situação. Na pista de testes, levou exíguos 2,1 segundos para retomar, em quinta marcha, dos 80 aos 110 km/h. Na prova de aceleração de 0 a 100 km/h, gastou 3,7 segundos e a velocidade máxima na pista parou nos 240,1 km/h (o motor chegou à rotação de corte). A Z1000 é rápida o bastante para fazer ultrapassagens tranquilas com muita sobra, deixando o outro veículo para trás em frações de segundo. Essa virilidade toda vem acompanhada de um ronco que se eleva como um rugido alto, quase um grito de guerra. Delicioso de ouvir.
NUA E LIGHT A parte ciclística da Z1000 é bem solucionada, e sua maneabilidade é digna de uma 600 cc. A sensação de leveza dessa grande naked é maior do que seu peso sugere. As suspensões totalmente reguláveis – bengalas de 41 mm invertidas e monoamortecedor traseiro com links – copiam bem o asfalto, embora nas curvas com piso ruim façam a moto chacoalhar um pouco. Essa condição não é frequente e pode ser debitada na conta do pavimento acidentado. O desempenho das suspensões pode melhorar com os ajustes (pré-carga de mola, compressão e retorno) que o sistema oferece.
Outra virtude da nova máquina são os freios potentes e muito bem dimensionados. Os dois discos dianteiros de 300 mm mordidos por pinças radiais de quatro pistões facilitam o trabalho e têm uma pegada firme. Até por isso, exigem sensibilidade e experiência para frenagens rápidas ou de pânico, principalmente diante do disco traseiro de 250 mm, que tende a bloquear a roda nas frenagens mais vigorosas.
A nova naked entusiasma a partir do momento em que entra no campo de visão do motociclista – e acaba por seduzi-lo quando acelera. A cada quilômetro rodado, a vontade de seguir pilotando a Kawasaki Z1000 cada vez mais próxima da zona ideal, entre 7000 e 9000 rpm, aumenta e faz sentir a ferocidade, tanto para quem pilota como para quem a vê, uma combinação de admiração com alguma dose de intimidação.
seguroduasrodas.com